

DESCENTRALIZANDO A CONSCIENTIZAÇÃO RACIAL
Esse projeto social surge do grande se não um dois maiores desafio que os intelectuais negros e pessoas negras periféricas que adentram as universidades desenvolvem que é o de colocar a disposição da grande massa negra marginalizada nas periferias o capital intelectual e técnico obtido na passagem pelas universidades brancas.
Para além de levar confortavelmente o debate da consciência racial, histórica, cultural e econômica para a universidades, centros de psicologias, associações e clubes. Os ancestranalistas devem abandonar o “grande erro, o vício congênito” da maioria dos intelectuais aburguesados de se “dirigirem prioritariamente aos elementos mais conscientes da sociedade” (Fanon, 1968) nos grandes centros urbanos, e movem-se em direção das grande massa negra nas periferias condicionada ao lumpemproletariadão, em “condições de indigência material e cultural” (Carneiro, 2008).
Os ancestranalistas devem abandonar os sonhos individuais, mesquinhos e burguês de produzir e se fechar-se em uma elite intelectual negra, e se conectar, dialogar, perder-se na grande massa faminta, analfabeta, subalternizada nas periferias, abandonas a posição de neutralidade diante da “letargia do povo”, transformando-se “em despertador do povo. (Fanon, 1968) direcionando seu conhecimento aos processo histórico de desalienação dos condenados da terra.